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Teste do primeiro protótipo de realidade aumentada do projeto Coastal Memory Fort, na Lourinhã.
Património

Teste do primeiro protótipo de realidade aumentada do projeto Coastal Memory Fort, na Lourinhã.

09 junho, 2022

Realizou-se a 9 de junho o primeiro teste de realidade aumentada no Forte do Paimogo, levado a cabo pela Universidade de Oslo. Uma viagem imersiva e uma experiência única e emocionante!

Quem teve o privilégio de participar no primeiro teste de realidade aumentada do projeto Coastal Memory Fort, realizado no Forte do Paimogo por uma equipa de especialistas noruegueses, sob a coordenação do professor Gunnar Liestol, da Universidade de Oslo, ficou maravilhado!

Os peritos noruegueses estiveram na Lourinhã a preparar minuciosamente o teste de uma aplicação de realidade aumentada, que tem vindo a ser desenvolvida desde outubro de 2021, com base na investigação dos parceiros portugueses coordenados pelo Centro de Estudos Históricos da Lourinhã (CEHL) e com o apoio do Município da Lourinhã, da União das Juntas de Freguesias de Lourinhã e Atalaia, da Universidade Lusófona e do LNEC.

Nesta fase de teste, utilizando tablets e smartphones, os participantes embarcaram numa viagem virtual ao ano de 1808, ao tempo da primeira invasão francesa de Portugal, altura em que no Forte residia uma guarnição portuguesa, composta por onze soldados, um cabo, cinco artilheiros e cinco fuzileiros, que, em termos táticos e para iludir o inimigo, hasteou a bandeira francesa.

A Brigada do General Anstruther, constituída por dois mil e quatrocentos homens, desembarcou na Praia de Paimogo para reforço do exército luso-britânico comandado pelo General Wellington (Arthur Wellesley, 1.º Duque de Wellington), rumando depois para a batalha do Vimeiro.

A viagem no tempo, realizada sob a coordenação da equipa do Departamento de Mídia e Comunicação da Universidade de Oslo (Department of Media & Communication, University of Oslo), corresponde à concretização da primeira fase do projeto, com a construção de um ambiente de Realidade Aumentada, uma nova forma de viver e de comunicar a história do Forte de Paimogo a um público alargado.

No final do projeto, estas aplicações, agora em fase de protótipo, poderão ser executadas na generalidade de smartphones, tablets e smartglasses.

Um modelo apelativo, moderno, inclusivo e inovador para conhecermos a nossa história.

Com o apoio de tecnologias e metodologias inovadoras de Realidade Aumentada, recorre-se ao storytelling do acontecimento histórico, objeto da recriação virtual.

Esta atividade do projeto, que tem implicado uma estreita colaboração entre especialistas em RA, historiadores militares, historiadores locais do Centro de Estudos Históricos da Lourinhã (CEHL), arquitetos, administrações municipais e de todos os parceiros envolvidos na reconstrução física do forte, teve por base um aturado planeamento do modelo de usufruto de um futuro “Forte de Memórias”. Os minuciosos trabalhos abrangeram:

  1. A reconstrução digital do Forte de Paimogo e do seu ambiente original, do seu corpo militar (tropas, armas, fardamentos, operações e ambientes) e do papel que desempenhava no sistema regional de defesa costeira;
  2. A reconstituição dos eventos históricos que ocorreram durante a Guerra Peninsular e as Invasões Francesas, nomeadamente o desembarque da Armada Britânica e das tropas do General Anstruther na praia junto ao Forte de Paimogo.