Assembleia Municipal da Lourinhã assinala 46 anos da tomada de posse dos seus órgãos
A 15 de fevereiro de 1977 tomou posse um grupo de 18 cidadãos, para a Assembleia Municipal da Lourinhã, após as primeiras eleições democráticas em Portugal, realizadas a 12 de dezembro de 1976.
Passados 46 anos deste feito, a Assembleia Municipal da Lourinhã reuniu 4 desses 18 membros, João Adriano Patrício, José Manuel Custódio, Martim Delgado e Maria Ferreira, a primeira mulher a exercer funções no poder local na Lourinhã, numa conversa franca e aberta sobre essa época, em cerimónia evocativa realizada no salão nobre dos Paços do Concelho.
Ainda no decorrer da sessão os mesmos foram agraciados com uma placa alusiva à data.
A sessão foi aberta pelo presidente da Câmara Municipal da Lourinhã. João Duarte de Carvalho, referiu o orgulho que todos devem ter pelo conquistado ao longo destes 46 anos, nomeadamente com “a instauração do regime democrático e a criação de um estado social, onde a educação, a igualdade de oportunidades, a qualificação e a cultura do povo se assumiram como vetores fundamentais da dignidade humana e da liberdade de expressão”. O edil, reforçou, estas convicções dizendo que “no órgão executivo, continuaremos a governar com espírito de missão, tentando, nestes tempos conturbados e de incerteza, não deixar ninguém para trás no nosso concelho. Porque independentemente das convicções, ideologias ou filiações, e dos projetos próprios de cada força política, todos deveremos estar unidos no propósito de servirmos da melhor maneira o desenvolvimento do concelho, em prol de todos os Lourinhanenses!”
A cerimónia contou com a presença do presidente da Associação Nacional de Assembleias Municipais, Albino Almeida, que enalteceu o trabalho desenvolvido na Lourinhã, destacando a descentralização para as freguesias, na qual a Lourinhã foi pioneira, bem como a criação de uma associação de freguesias.
Brian Costa Silva, presidente da Assembleia Municipal da Lourinhã, em funções, encerrou a cerimónia, realçando o papel que este órgão tem desempenhado em prol da democracia, referindo que “embora muitas vezes passe despercebido ao cidadão este é um espaço de portas abertas que deve estar disponível a todos”.