
Concerto "Flauta com Mozart" pelos solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa
Flauta com Mozart
Solistas da Metropolitana
Terá sido durante uma curta permanência na cidade alemã de Mannheim que, no final da década de 1770, Mozart escreveu três dos seus quatro Quartetos com Flauta. O terceiro foi escrito pouco tempo mais tarde. Nessa altura, a flauta beneficiava de novas técnicas de construção, o que se refletia na melhoria da precisão sonora e das capacidades expressivas. Os compositores começaram então a explorar esses mecanismos com variações sonoras subtis. Neste caso, são quartetos que quase se parecem com pequenos concertos, tal é o protagonismo da flauta. Nunca se perde, porém, o caráter intimista da música de câmara. Já de 1782, o Quinteto com Trompa KV 407 revela-nos um Mozart recém-chegado a Viena, quando ainda procurava construir o seu círculo de contactos. Foi dedicado a um trompista seu amigo de infância que também se radicara naquela cidade. É um exercício de combinações tímbricas meticuloso, capaz de entrelaçar harmoniosamente a sonoridade peculiar da trompa e o registo voluptuoso das cordas.
A. Mozart Quarteto com Flauta N.º 3
- A. Mozart Quarteto com Flauta N.º 2
- A. Mozart Quarteto com Flauta N.º 1
- A. Mozart Quinteto com Trompa
Nuno Inácio (flauta), Daniel Canas (trompa), Alexêi Tolpygo (violino), Pedro Pires(viola), Santiago Medina (viola), Nuno Abreu (violoncelo) PROGRAMA DETALHADO
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
– Quarteto com Flauta N.º 3, em Dó Maior, KV Anh. 171 (285b) (1781-82)
16 min.
- Allegro
- Tema e variazioni: Andantino - Adagio - Allegro
– Quarteto com Flauta N.º 2, em Sol Maior, K. 285a (1778)
14 min.
- Andante
- Tempo di minuetto
– Quarteto com Flauta N.º 1, em Ré Maior, K. 285 (1778)
14 min.
- Allegro
- Adagio
III. Rondo
– Quinteto com Trompa, em Mi Bemol Maior, KV 407/386c (1782)
18 min.
- Allegro
- Andante
III. Rondo: Allegro